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On 1 de dezembro de 2025 09:55:53 BRST,
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Updated description of 2.12. Média de atendimento de puericultura por criança cadastrada from
Número médio de atendimentos de puericultura (acompanhamento de crescimento e desenvolvimento), realizados por médico ou enfermeiro, por criança menor de dois anos cadastrada na equipe de Atenção Básica, em determinado local e período. #Detalhamento O termo puericultura, em sua essência, significa o cuidado integral da criança. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), a puericultura é a principal ferramenta para a vigilância do crescimento e desenvolvimento, sendo essencial para garantir a atenção integral à saúde na primeira infância. Esse indicador mede a relação entre a produção de atendimentos de puericultura e as crianças menores de 2 anos acompanhadas pela equipe de Atenção Básica no domicílio, avaliando a potencial suficiência da oferta desses atendimentos ambulatoriais, caso a produção fosse igualmente distribuída por todas essas crianças. Assim, ele serve como um termômetro da regularidade e da cobertura de uma das ações mais estratégicas para a saúde infantil. Para contextualizar os resultados, é fundamental compará-los com o calendário mínimo de acompanhamento recomendado pelo Ministério da Saúde, que preconiza: + Primeiro ano de vida: 7 consultas (na 1ª semana e nos meses 1, 2, 4, 6, 9 e 12). + Segundo ano de vida: 2 consultas (aos 18 e 24 meses). Uma média de atendimentos próxima a estes parâmetros sugere que o município está oferecendo um acompanhamento adequado e oportuno. Cada atendimento representa um conjunto de ações cruciais para a saúde infantil, incluindo, no mínimo: + Avaliação do crescimento: Aferição de peso, altura e perímetro cefálico, com o devido registro nas curvas da Caderneta da Criança; + Vigilância do desenvolvimento: Acompanhamento dos marcos neuropsicomotores, da audição e da linguagem; + Prevenção de doenças: Verificação do calendário vacinal e orientação sobre a importância da imunização; + Promoção da saúde: Orientações sobre aleitamento materno, alimentação complementar saudável, saúde bucal e prevenção de acidentes. Assim, o atendimento de puericultura permite o diagnóstico precoce de problemas relacionados às áreas citadas, além da prevenção de doenças imunopreveníveis e promoção de hábitos de vida saudáveis. Segundo o Ministério da Saúde, as seguintes ações promovem a melhoria da qualidade do indicador: + Capacitação técnica da equipe, particularmente dos profissionais que fazem o acompanhamento domiciliar, para identificar e captar precocemente as crianças, iniciando de forma oportuna a puericultura na unidade básica de saúde. + Capacitação de médicos e enfermeiros para qualificar o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de crianças, melhorando a confiança técnica dos profissionais e a satisfação dos usuários com essas ações. + Monitoramento desse indicador e utilização dos resultados para programar as ações de puericultura e reorganizar os processos de trabalho, com vistas à expansão do acesso das crianças a essas ações de saúde. + Garantia de condições adequadas para realização dessas ações pelas equipes de Atenção Básica, com suficiência de equipamentos, vacinas, insumos e medicamentos e suplementos essenciais à sua execução de forma resolutiva. Por fim, destaca-se que, apesar de as ações de puericultura não se limitarem às crianças menores de dois anos, esta faixa etária constitui o público-alvo da Rede Nascer em Goiás. Nesse sentido, em consonância com a Resolução CIB nº 259/2024, este indicador integra o eixo de monitoramento da atenção pré-natal. #Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta da Criança: Menina – Passaporte da cidadania. 7ª edição. Brasília: Ministério da Saúde, 2024. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_crianca_menina_passaporte_cidadania_7ed.pdf . Acesso em: 8 agosto 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta da Criança: Menino – Passaporte da cidadania. 7ª edição. Brasília: Ministério da Saúde, 2024. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_crianca_menino_passaporte_cidadania_7ed.pdf . Acesso em: 8 agosto 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica (nº 33) - Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 272 p. ISBN 978-85-334-1970-4. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_33.pdf. Acesso em: 8 agosto 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Linha de cuidado: puericultura e hebicultura. [S. l.], 2021. Disponível em: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/puericultura/ . Acesso em: 5 maio 2022. BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Metodológica da Certificação das Equipes de Atenção Básica do PMAQ. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2015. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/pmaq/ciclos-do-pmaq-ab/2o-ciclo/notas-metodologicas/nota_metodologica_2_ciclo_pmaq.pdf/ Acesso em: 8 agosto 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.130, de 05 de agosto de 2015. Institui a a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2015. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html Acesso em: 8 agosto 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Qualificação dos Indicadores do Manual Instrutivo para as equipes de Atenção Básica (Saúde da Família, Saúde Bucal e Equipes Parametrizadas) e NASF – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/qualificacao_indicadores_manual_instrutivo_equipes.pdf. Acesso em: 8 agosto 2025. BRASIL. Síntese de evidências para políticas de saúde: promovendo o desenvolvimento na primeira infância. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 64 p. ISBN 978-85-334-2447-0. Disponível em: https://primeirainfancia.org.br/wp-content/uploads/2017/01/sintese_primeira_infancia_nov_16.pdf. Acesso em: 8 agosto 2025. GOIÁS. Comissão Intergestores Bipartite. Resolução CIB nº 259, de 23 de outubro de 2024a. Institui a Rede Nascer em Goiás. Disponível em: https://goias.gov.br/saude/wp-content/uploads/sites/34/files/cib/resolucoes/2024/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20n%C2%BA%20259.2024%20-%20Aprova%20a%20institui%C3%A7%C3%A3o%20da%20Rede%20Nascer%20em%20Goi%C3%A1s_.pdf. Acesso em: 8 agosto 2025.
toNúmero médio de atendimentos de puericultura (acompanhamento de crescimento e desenvolvimento), realizados por médico ou enfermeiro, por criança menor de dois anos cadastrada na equipe de Atenção Básica, em determinado local e período. #Detalhamento O termo puericultura, em sua essência, significa o cuidado integral da criança. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), a puericultura é a principal ferramenta para a vigilância do crescimento e desenvolvimento, sendo essencial para garantir a atenção integral à saúde na primeira infância. Esse indicador mede a relação entre a produção de atendimentos de puericultura e as crianças menores de 2 anos acompanhadas pela equipe de Atenção Básica no domicílio, avaliando a potencial suficiência da oferta desses atendimentos ambulatoriais, caso a produção fosse igualmente distribuída por todas essas crianças. Assim, ele serve como um termômetro da regularidade e da cobertura de uma das ações mais estratégicas para a saúde infantil. Para contextualizar os resultados, é fundamental compará-los com o calendário mínimo de acompanhamento recomendado pelo Ministério da Saúde, que preconiza: + Primeiro ano de vida: 7 consultas (na 1ª semana e nos meses 1, 2, 4, 6, 9 e 12). + Segundo ano de vida: 2 consultas (aos 18 e 24 meses). Uma média de atendimentos próxima a estes parâmetros sugere que o município está oferecendo um acompanhamento adequado e oportuno. Cada atendimento representa um conjunto de ações cruciais para a saúde infantil, incluindo, no mínimo: + Avaliação do crescimento: Aferição de peso, altura e perímetro cefálico, com o devido registro nas curvas da Caderneta da Criança; + Vigilância do desenvolvimento: Acompanhamento dos marcos neuropsicomotores, da audição e da linguagem; + Prevenção de doenças: Verificação do calendário vacinal e orientação sobre a importância da imunização; + Promoção da saúde: Orientações sobre aleitamento materno, alimentação complementar saudável, saúde bucal e prevenção de acidentes. Assim, o atendimento de puericultura permite o diagnóstico precoce de problemas relacionados às áreas citadas, além da prevenção de doenças imunopreveníveis e promoção de hábitos de vida saudáveis. Segundo o Ministério da Saúde, as seguintes ações promovem a melhoria da qualidade do indicador: + Capacitação técnica da equipe, particularmente dos profissionais que fazem o acompanhamento domiciliar, para identificar e captar precocemente as crianças, iniciando de forma oportuna a puericultura na unidade básica de saúde. + Capacitação de médicos e enfermeiros para qualificar o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento de crianças, melhorando a confiança técnica dos profissionais e a satisfação dos usuários com essas ações. + Monitoramento desse indicador e utilização dos resultados para programar as ações de puericultura e reorganizar os processos de trabalho, com vistas à expansão do acesso das crianças a essas ações de saúde. + Garantia de condições adequadas para realização dessas ações pelas equipes de Atenção Básica, com suficiência de equipamentos, vacinas, insumos e medicamentos e suplementos essenciais à sua execução de forma resolutiva. Por fim, destaca-se que, apesar de as ações de puericultura não se limitarem às crianças menores de dois anos, esta faixa etária constitui o público-alvo da Rede Nascer em Goiás. Nesse sentido, em consonância com a Resolução CIB nº 259/2024, este indicador integra o eixo de monitoramento da atenção pré-natal. #Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta da Criança: Menina – Passaporte da cidadania. 7ª edição. Brasília: Ministério da Saúde, 2024. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_crianca_menina_passaporte_cidadania_7ed.pdf . Acesso em: 8 agosto 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Caderneta da Criança: Menino – Passaporte da cidadania. 7ª edição. Brasília: Ministério da Saúde, 2024. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderneta_crianca_menino_passaporte_cidadania_7ed.pdf . Acesso em: 8 agosto 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica (nº 33) - Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. 272 p. ISBN 978-85-334-1970-4. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_33.pdf. Acesso em: 8 agosto 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Linha de cuidado: puericultura e hebicultura. [S. l.], 2021. Disponível em: https://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/puericultura/ . Acesso em: 5 maio 2022. BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Metodológica da Certificação das Equipes de Atenção Básica do PMAQ. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2015. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/pmaq/ciclos-do-pmaq-ab/2o-ciclo/notas-metodologicas/nota_metodologica_2_ciclo_pmaq.pdf/ Acesso em: 8 agosto 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.130, de 05 de agosto de 2015. Institui a a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2015. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html> [https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html] Acesso em: 8 agosto 2025. BRASIL. Ministério da Saúde. Qualificação dos Indicadores do Manual Instrutivo para as equipes de Atenção Básica (Saúde da Família, Saúde Bucal e Equipes Parametrizadas) e NASF – Brasília: Ministério da Saúde, 2015. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/qualificacao_indicadores_manual_instrutivo_equipes.pdf>. Acesso em: 8 agosto 2025. BRASIL. Síntese de evidências para políticas de saúde: promovendo o desenvolvimento na primeira infância. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 64 p. ISBN 978-85-334-2447-0. Disponível em: <https://primeirainfancia.org.br/wp-content/uploads/2017/01/sintese_primeira_infancia_nov_16.pdf>. Acesso em: 8 agosto 2025. GOIÁS. Comissão Intergestores Bipartite. Resolução CIB nº 259, de 23 de outubro de 2024a. Institui a Rede Nascer em Goiás. Disponível em: <https://goias.gov.br/saude/wp-content/uploads/sites/34/files/cib/resolucoes/2024/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20n%C2%BA%20259.2024%20-%20Aprova%20a%20institui%C3%A7%C3%A3o%20da%20Rede%20Nascer%20em%20Goi%C3%A1s_.pdf>. Acesso em: 8 agosto 2025.
